O fracasso aproxima-se a passos largos, mas de uma forma ou de outra já só quero entrar de férias...

Estou esgotada, um ano de faculdade cansa, mas cansa muito, principalmente épocas de exame loucas como esta onde há 5 exames para fazer e sempre toneladas de matéria para cada um deles...

Já desisti de uma cadeira, e estou a ver isto a ficar negro a química II, subestimei a cadeira, pensei que fosse ligeiramente menos complexo, e agora o tempo escasseia.

Só fazer um último esforço, ou tentar, na medida do possível. E ver se consigo tirar pelo menos um mísero 9,5...

Peço desculpa a mim mesma por não ter tentado com mais garra, e se deixar as ditas duas cadeiras para trás a culpa será só minha.

Um novo método de estudo é preciso, talvez para o próximo ano o sucesso seja mais fácil.

Assim é, mais uma etapa concluída. Com sucesso? Esperemos que sim, visto que isto não anda famoso para estes lados.

A batalha de hoje chamou-se Bioquímica e Biologia Molecular. Esta seria para mim uma batalha que se avizinharia risonha, afinal é aquela temática que eu gosto e que me fez vir parar onde estou hoje.

Mas não foi, foi bastante árdua até, porque aliado a alguma incapacidade de estudo (na bioquímica) o meu querido exame foi de Escolha múltipla, sim, completamente ridículo, um sítio onde podes jogar com aquilo que sabes e com a sorte, onde um erro na compreensão da pergunta para além de não te dar aqueles pontos ainda e tira outros preciosos das coisas que realmente conseguimos fazer.

Este é um exame para cagões (desculpem o termo) onde uma pessoa que estude por alto vai lá faz o que sabe e o que não sabe e às vezes tem sorte.

Não me enquadro nesse género de pessoas. Mas espero ter tido sorte suficiente já que estudei para não ter de depender só dela.




Agora Mecânica e ondas é o que se segue, será que as leis da física vão estar do meu lado? Veremos...

Há dias em que nos desiludimos connosco, não é preciso mais nada, mais ninguém.

Lutar por um objectivo e ter a sensação de termos falhado redondamente o achar que nos sobrestimamos, que houve um excesso de confiança da nossa parte.

Hoje estou triste, sobrestimei-me e subestimei a capacidade do meu professor fazer um exame que me deixasse na penúria.

Errei, redondamente.

Após ver a correcção do dito exame só me resta apelar à boa fé do professor para que consiga ter aquele abençoado 8.8 para fazer esta cadeira que mais parece uma pedra no sapato.

Outros virão, espero que não se traduzam no mesmo. Continuarei a estudar se possível com mais afinco, para que estes momentos agarrados aos livros se tornem sucessos.