Domingo, 29.03.09
Andava eu pela blogoesfera, quando me deparei com um blog com um título curioso:
Lisboa a custo zero
Um blog que sugere actividades culturais na região de Lisboa grátis, mas mais que isso indica-nos quando é que são grátis ou os dias em que existem descontos.
Nos tempos que correm deixem que vos diga que é de valor um blog destes. Visitem.
Domingo, 15.07.07
Hoje é dia de ir a votos na capital, esperam-se níveis de abstenção elevadíssimos devido a estarmos no que é considerado época de férias.
Os portugueses são pessoas engraçadas, passam a vida a reclamar com os governos, as autarquias as decisões tomadas por exemplo em referendos, mas quando chega a hora de ir às urnas, fica tudo em casa a ver televisão e à espera que aquelas emissões especiais que duram horas lhes digam o que é que os portugueses, que foram votar e exerceram o seu direito, escolheram para mandar por cá. Sinceramente acho que essas ditas pessoas que não votam não têm o direito de mandar palpites para o ar e boquinhas ao governo, tiveram oportunidade de escolher, não o fizeram?! Agora levam com o que os outros escolheram...
Também é certo que a maioria dos políticos portugueses não são flor que se cheire, e que às vezes não apetece votar em nenhum, mas são os que temos, e uma coisa é certa alguém tem de governar o país.
Faço aqui um apelo a todos os que se acham capazes de ser políticos, e não arguídos nem suspeitos em processos de corrupção, em Portugal que começem a militar para que o país chegue a algum lado...Voltando à abstenção, realmente os portugueses não têm lá muito civismo caso contrário não se registariam taxas que por vezes excedem os 50%, sinceramente não me espanta que em Portugal, ao contrário de muitos países da Europa não se recorra ao referendo com frequência, para quê? Gastar dinheiro e no fim meia dúzia de gatos pingados dirigirem-se às urnas?
O sistema também poderia ser melhorado, eu sei que é o sistema que temos que é fiável e que ninguém quer pensar noutro, mas ó senhor Sócrates já agora com essa história do simplex já que mudavamos isto também para que as taxas de abstenção diminuissem, como diz o outro se Moamé não vai à montanha, a montanha vai a Moamé...
Então aqui ficam umas dicas:
Exceptuando as eleições autárquicas, essas sim são mesmo e têm de ser mesmo regionais permitir que se vote em qualquer mesa de voto do país, ora porquê? É simples as pessoas não fazem a vida em função de eleições, que são sempre ao Domingo, o Domingo é um dia em que por excelência há tendência para as famílias irem passear, ter com a família que mora lá longe, ..., ou seja, isto promove a que, "olha já agora vamos votar todos", ou "ainda não votámos hoje, mas há ali uma mesa de voto", ou "bolas as urnas já fecharam, não chegamos a horas por causa do trânsito", permite também que as pessoas que estão recenseadas em determinado local mas que entretanto mudaram de residência, mas nunca mudaram a sua mesa de voto não tenham de se deslocar para ir votar.
Instaurar o voto electrónico, de duas formas, quer nas mesas de voto através de um simples e mero computador, para que devido às deslocações de pessoas que não são daquela área haja boletins de votos para todos. E a partir de casa, bem esta medida é de facto mais complicada, devido à segurança na internet, mas quem já compra impressos, publica documentos no Diário da República ou mesmo enviar o IRS, é só melhorar mais um pouquinho e temos um sistema de votação on-line. Esta sim seria "a medida" se todos pudessem votar sem sequer sair de casa as taxas de abstenção desceriam a pique... E mais apesar do sistema a implantar exigir um investimento inicial mais tarde reduzir-se-á custos pois se as pessoas não vão ás urnas não será necessário tantas pessoas em mesas de voto e não será preciso imprimir tantos boletins de voto, o que para além de económico é bom para o ambiente.
Ás vozes do país que por acaso lerem este documento espalhem a mensagem, porque alguém sozinho não vai muito longe.
E aos lisboetas, hoje não se esqueçam de ir votar.
Quinta-feira, 12.07.07
Devo desde já dizer que concordo plenamente com este Senhor Leonel Fadigas, arquiecto da UTL, universidade à qual curiosamente pertenço.
Vou copiar integralmente o artigo retirado de
Ambiente OnlineA três dias das eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa, Leonel Fadigas, professor de arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, critica a inexistência de uma verdadeira campanha eleitoral. «Não há ideias para a cidade, falou-se apenas da crise financeira, que é certamente uma questão importante. Não existe, porém, uma visão estratégica para a gestão da cidade de Lisboa», aponta.
Para este arquitecto, «nos últimos tempos o ambiente e política urbanos têm sido maus, basta olhar para os espaços verdes, as vias pedonais, a falta de cuidado e a degradação das ruas com manifesta falta de limpeza e inundada de mupis, painéis e placas». A Avenida da Liberdade é um dos pontos negros apontados por este especialista em planeamento urbanística, onde, defende, «faltam espaços para os peões, sendo que em alguns sítios duas pessoas não conseguem cruzar-se com um chapéu de chuva aberto». A requalificação do Parque Florestal de Monsanto é, em contrapartida, um dos únicos aspectos positivos que aponta.
Leonel Fadigas advoga que uma das prioridades para Lisboa « deve ser a reformulação do tráfego e dos transportes para que a cidade fique mais disponível para as pessoas». Segundo afirma, «não faz sentido termos os autocarros urbanos a repetirem os percursos do metropolitano, termos zonas sem cobertura de metro ou autocarro e outras em que o transporte colectivo segue quase vazio». Falta, em suma, uma articulação da política de transportes e mobilidade.
Por outro lado, o arquitecto assume como prioritário o fim das obras no Terreiro do Paço e a articulação de uma política de renovação do tecido urbano mais envelhecido da cidade, de forma a atrair mais pessoas e, sobretudo, jovens.
Sexta-feira, 06.07.07
Bem, como alguns saberão, não sou natural de Lisboa, apenas estudo em Lisboa, o que me leva a passar a maior parte do tempo nesta cidade, portanto preocupo-me e estou minimamente atenta.
Hoje ouvi uma entrevista na Renascença parece-me do candidato do PNR à camâra de Lisboa.
Há algum tipo de discriminação na admissão dos membros do PNR?
A que o senhor responde: não somos nós que discriminamos, não fomos nós que processámos um bloger pelo que disse sobre a licenciatura do primeiro-ministro (...)
Mas há homossdexuais ou imigrantes no PNR?
Não sabemos, não temos informações relativamente a isso, e não há qualquer tipo de discriminação.
O que eu digo: Pois, não há discriminação mas à tempos viu-se por aí um cartaz a dizer qualquer coisa do género BASTA DE IMIGRAÇÃO alguém se lembra? Quem foi que pôs esses cartazes... De momento não me lembro...
Mas não tomemos o senhor por mentiroso, porque provavelmente não há a discriminação, pura e simplesmente porque sendo os gays e os imigrantes uma minoria na sociedade e conehcendo estes minimamente a ideologia do partido, provavelmente não pensam sequer em aproximar-se da sede....
O que acha do túnel do marquês?
É uma obra útil apesar das derrapagens orçamentais (...) Lisboa precisa de uma rede de transportes mais eficiente, de melhores acessos rodoviários parques de estacionamentos nos bairros...
Não faz sentido que o metro vá apenas até ao Rato, e não passe em Alcântara, Belém, que não chegue à zona ocidental da cidade (...)
O que eu digo: Isto é ridículo, completamente, já agora nos terraços dos prédios uns parques de estacionamento, e embora alagar jardins para pôr mais carros.... Lisboa já tem carros a mais, todas as grandes cidades da Europa estam a livrar-se dos carros nos principais centros, este senhor quer entupir ainda mais Lisboa com latas com rodas...
Relativamente ao metro toda a gente sabe que não é possivel, é inviavel e impraticavel e não se vai fazer ponto. A zona é altamente sísmica e a foram como estam dispostos os edificios, na sua maíoria bastante antigos não permite que se ande a furar desalmadamente a terra... Há masi transportes em Lisboa que não o metro, a carris providencia autocarros e eléctricos e que tal promover uma melhor rede nestes tranportes e tarifas menores, mais semelhantes às do metro, é fácil, rápido e económico e iria trazer bons resultados concerteza...
Conclusão desta maravilhosa entrevista: Estamos em eleições e basta, agora é tudo muito bonito, tudo muito politicamente correcto diz-se apenas aquilo que as pesoas querem ouvir.. Mas depois.. É o que se sabe... Enfim eu não voto em Lisboa, eu não decido. Aqui fica apenas a opinião relativa a este candidato.