Terça-feira, 17.02.09
Uma coisa que tenho vindo a observar, já lá vão dois anos de blogger, é o feminismo que anda por aí, é tão fácil tropeçar em blogs que falam de mulheres, e os direitos das mulheres e as dificuldades das mulheres... Parece que os blogs deram-lhes finalmente oportunidade de expressar tudo o que vinha entalado na garganta...
Sou mulher, jovem por sinal e obviamente que me interesso pelos meus direitos, mas o que se passa por aqui é um pouco demais.. Lá porque nós, na generalidade, somos mais abertas a contar o que vai na nossa alma, não significa que os homens não tenham problemas, dificuldades, direitos... Acho que nalguns blogs as mulheres tornam-se demasiado egocênctricas e acabam po tentar valorizar-se / sobrepor-se aos homens...
Hoje em dia não me parece que haja esta necessidade, é claro que há gente "casmurra" que nunca muda, e para quem a mulher é para estar em casa a cozinhar e tomar conta dos filhos, mas na generalidade é fácil encontrar mulheres bem sucedidas, com perspectivas de carreira, sucesso pessoal...
Sacifiquem-me se quiserem, mas acho que esta questão dos sexos está um pouco ultrapassada nos dias de hoje.
Somos mulheres sim, temos problemas e por vezes alguma discriminação, sim, mas todos têm, os homossexuais, estrangeiros, deficientes, quase todos fomos um dia discriminados, por qualquer motivo, por mais ridiculo que fosse. À que lutar contra isso é certo, mas será que é sempre a bater na mesma tecla?
Segunda-feira, 05.01.09
Domingo, 04.01.09
é triste o que os homens fazem uns aos outros, por um pedaço de terra, por uma crença. por coisa nenhuma....
Domingo, 28.12.08
Não, não venho comentar o episódio da sapatada, se bem que foi bastante engraçado, do meu ponto de vista.
Tenho o hábito matinal de ler o jornal, sempre que posso. Quando me deparo com uma questão interessante. Poderão os altos responsáveis americanos da antiga administração ser julgados por crimes de guerra? Nomeadamente violação dos direitos humanos e práticas de tortura em prisioneiros de Guantanamo. Pois parece que não, os americano são espertos, a lei deles pouco se importa com isso, e como o país não é signatário do tribunal penal mundial, ambém ninguém de fora o poderá acusar de crimes de guerra... Enfim acho que isto só mesmo nos USA, porque com certeza em mais nenhuma parte do mundo.
Para lerem o documento na íntegra cliquem aqui
Domingo, 22.07.07
Em Portugal, para além de representarmos um mercado de pequenas dimensões que dificulta o lançamento de novas ideias, asfixiamos a oferta nacional porque em caso de dúvida compramos produtos estrangeiros... porque devem ser melhores. Reduzimos, assim, uma plataforma extremamente diminuta de suporte à produção nacional.
Em simultâneo, sempre que saímos de Portugal, partimos com um sentido de inferioridade em relação aos países ditos desenvolvidos e complexos de culpa para com os restantes. Partimos sempre de olhos no chão, o que diminui, uma vez mais, as nossas possibilidades de sucesso. Com uma postura tão comprometida é difícil impor a nossa qualidade.
Uma opinião interessante que podem ler completa aqui
Domingo, 15.07.07
Hoje é dia de ir a votos na capital, esperam-se níveis de abstenção elevadíssimos devido a estarmos no que é considerado época de férias.
Os portugueses são pessoas engraçadas, passam a vida a reclamar com os governos, as autarquias as decisões tomadas por exemplo em referendos, mas quando chega a hora de ir às urnas, fica tudo em casa a ver televisão e à espera que aquelas emissões especiais que duram horas lhes digam o que é que os portugueses, que foram votar e exerceram o seu direito, escolheram para mandar por cá. Sinceramente acho que essas ditas pessoas que não votam não têm o direito de mandar palpites para o ar e boquinhas ao governo, tiveram oportunidade de escolher, não o fizeram?! Agora levam com o que os outros escolheram...
Também é certo que a maioria dos políticos portugueses não são flor que se cheire, e que às vezes não apetece votar em nenhum, mas são os que temos, e uma coisa é certa alguém tem de governar o país.
Faço aqui um apelo a todos os que se acham capazes de ser políticos, e não arguídos nem suspeitos em processos de corrupção, em Portugal que começem a militar para que o país chegue a algum lado...Voltando à abstenção, realmente os portugueses não têm lá muito civismo caso contrário não se registariam taxas que por vezes excedem os 50%, sinceramente não me espanta que em Portugal, ao contrário de muitos países da Europa não se recorra ao referendo com frequência, para quê? Gastar dinheiro e no fim meia dúzia de gatos pingados dirigirem-se às urnas?
O sistema também poderia ser melhorado, eu sei que é o sistema que temos que é fiável e que ninguém quer pensar noutro, mas ó senhor Sócrates já agora com essa história do simplex já que mudavamos isto também para que as taxas de abstenção diminuissem, como diz o outro se Moamé não vai à montanha, a montanha vai a Moamé...
Então aqui ficam umas dicas:
Exceptuando as eleições autárquicas, essas sim são mesmo e têm de ser mesmo regionais permitir que se vote em qualquer mesa de voto do país, ora porquê? É simples as pessoas não fazem a vida em função de eleições, que são sempre ao Domingo, o Domingo é um dia em que por excelência há tendência para as famílias irem passear, ter com a família que mora lá longe, ..., ou seja, isto promove a que, "olha já agora vamos votar todos", ou "ainda não votámos hoje, mas há ali uma mesa de voto", ou "bolas as urnas já fecharam, não chegamos a horas por causa do trânsito", permite também que as pessoas que estão recenseadas em determinado local mas que entretanto mudaram de residência, mas nunca mudaram a sua mesa de voto não tenham de se deslocar para ir votar.
Instaurar o voto electrónico, de duas formas, quer nas mesas de voto através de um simples e mero computador, para que devido às deslocações de pessoas que não são daquela área haja boletins de votos para todos. E a partir de casa, bem esta medida é de facto mais complicada, devido à segurança na internet, mas quem já compra impressos, publica documentos no Diário da República ou mesmo enviar o IRS, é só melhorar mais um pouquinho e temos um sistema de votação on-line. Esta sim seria "a medida" se todos pudessem votar sem sequer sair de casa as taxas de abstenção desceriam a pique... E mais apesar do sistema a implantar exigir um investimento inicial mais tarde reduzir-se-á custos pois se as pessoas não vão ás urnas não será necessário tantas pessoas em mesas de voto e não será preciso imprimir tantos boletins de voto, o que para além de económico é bom para o ambiente.
Ás vozes do país que por acaso lerem este documento espalhem a mensagem, porque alguém sozinho não vai muito longe.
E aos lisboetas, hoje não se esqueçam de ir votar.
Quinta-feira, 12.07.07
Devo desde já dizer que concordo plenamente com este Senhor Leonel Fadigas, arquiecto da UTL, universidade à qual curiosamente pertenço.
Vou copiar integralmente o artigo retirado de
Ambiente OnlineA três dias das eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa, Leonel Fadigas, professor de arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, critica a inexistência de uma verdadeira campanha eleitoral. «Não há ideias para a cidade, falou-se apenas da crise financeira, que é certamente uma questão importante. Não existe, porém, uma visão estratégica para a gestão da cidade de Lisboa», aponta.
Para este arquitecto, «nos últimos tempos o ambiente e política urbanos têm sido maus, basta olhar para os espaços verdes, as vias pedonais, a falta de cuidado e a degradação das ruas com manifesta falta de limpeza e inundada de mupis, painéis e placas». A Avenida da Liberdade é um dos pontos negros apontados por este especialista em planeamento urbanística, onde, defende, «faltam espaços para os peões, sendo que em alguns sítios duas pessoas não conseguem cruzar-se com um chapéu de chuva aberto». A requalificação do Parque Florestal de Monsanto é, em contrapartida, um dos únicos aspectos positivos que aponta.
Leonel Fadigas advoga que uma das prioridades para Lisboa « deve ser a reformulação do tráfego e dos transportes para que a cidade fique mais disponível para as pessoas». Segundo afirma, «não faz sentido termos os autocarros urbanos a repetirem os percursos do metropolitano, termos zonas sem cobertura de metro ou autocarro e outras em que o transporte colectivo segue quase vazio». Falta, em suma, uma articulação da política de transportes e mobilidade.
Por outro lado, o arquitecto assume como prioritário o fim das obras no Terreiro do Paço e a articulação de uma política de renovação do tecido urbano mais envelhecido da cidade, de forma a atrair mais pessoas e, sobretudo, jovens.